A moeda da Argentina; o peso argentino (símbolo: $; código: ARS), desempenha um papel central na economia do país, e tem impacto direto no poder de compra do salário mínimo na Argentina.
Introduzido em 1992, o peso substituiu o austral como parte de um plano econômico para combater a hiperinflação. Desde então, tornou-se essencial para todas as transações no território argentino.
A moeda é dividida em centavos, com cédulas que vão de 10 a 1.000 pesos e moedas de 1 a 10 pesos. Apesar de sua simplicidade, o peso argentino é marcado por uma constante volatilidade devido à instabilidade econômica do país.
A inflação elevada e as frequentes variações no valor de câmbio em relação a moedas estrangeiras, como o dólar americano e o euro, tornam essencial estar atento ao valor atualizado antes de viajar.
Para turistas, o câmbio é um dos pontos mais importantes. É recomendável trocar o dinheiro em casas de câmbio autorizadas ou utilizar serviços confiáveis para evitar problemas com notas falsas. O país também opera com um mercado paralelo, conhecido como “dólar blue”, que oferece taxas de câmbio diferentes, mas exige cautela para evitar riscos.
O peso argentino também reflete a cultura do país. As cédulas exibem figuras históricas e ícones naturais, como Evita Perón e o jacaré-de-papo-amarelo. Conhecer a moeda argentina é mais do que uma questão prática; é uma oportunidade de explorar aspectos culturais e econômicos da nação.
Planeje-se bem e aproveite a experiência única de viajar para a Argentina com confiança e informações precisas sobre sua moeda.
Moeda da Argentina: História
O peso argentino tem uma história rica e marcada por mudanças que refletem a trajetória econômica do país. Suas origens remontam à colonização espanhola, quando moedas como o real espanhol e os escudos circulavam na região. Após a independência, em 1816, o governo argentino introduziu o peso como a primeira moeda oficial do país.
Durante o século XIX, o peso passou por várias modificações, incluindo a criação do peso fuerte e do peso moneda nacional, ambos tentativas de estabilizar a economia em um período de guerras civis e conflitos financeiros.
Em 1881, o peso moneda nacional foi oficialmente adotado e permaneceu em uso até o início do século XX, quando a Argentina viveu períodos de prosperidade econômica.
No entanto, o século XX trouxe desafios econômicos que resultaram em inflação elevada e desvalorização da moeda. Entre as décadas de 1970 e 1980, o peso foi substituído por outras moedas, como o peso ley e o austral, devido a sucessivas crises econômicas.
Em 1992, o atual peso argentino (ARS) foi introduzido, com uma paridade inicial de 1 para 1 com o dólar americano, como parte de um plano de estabilização econômica.
Apesar dos esforços, o peso argentino continua enfrentando desafios, como inflação persistente e desvalorização frequente. Ainda assim, a moeda da Argentina reflete a história, cultura e resiliência do povo argentino, sendo um símbolo das transformações econômicas e políticas que moldaram a nação.
Curiosidades sobre o peso argentino
O peso argentino (ARS) é uma moeda cheia de curiosidades que refletem a história e a cultura do país. Uma das características mais marcantes é o design das cédulas, que destaca tanto figuras históricas quanto ícones da fauna e flora argentinas.
Por exemplo, a cédula de 100 pesos exibe Evita Perón, enquanto outras notas apresentam animais emblemáticos, como o jacaré-de-papo-amarelo e a baleia-franca-austral.
Outra curiosidade interessante é a existência do “dólar blue”, uma cotação paralela amplamente utilizada na Argentina. Essa prática informal surgiu devido às restrições cambiais e é conhecida por oferecer taxas de câmbio significativamente diferentes das oficiais, atraindo atenção de turistas e locais.
Ao longo de sua história, o peso argentino passou por diversas mudanças. Antes do ARS atual, existiram o peso moneda nacional, o peso ley e o austral. Cada substituição ocorreu como tentativa de estabilizar a economia diante de crises financeiras.
Adicionalmente, as moedas argentinas são conhecidas por suas peculiaridades. Algumas edições comemorativas são colecionadas ao redor do mundo, destacando eventos históricos ou culturais do país.
Por fim, vale destacar que a inflação na Argentina tem impacto direto no peso, com constantes reavaliações de preços e ajustes econômicos que influenciam o cotidiano. Mesmo com seus desafios, o peso argentino continua sendo um símbolo da identidade e da resiliência do país.
Valor da moeda da Argentina
O peso argentino (ARS) é a moeda oficial da Argentina desde 1992, quando substituiu o austral na razão de 1 peso para 10.000 australes. Inicialmente, o peso estava atrelado ao dólar americano na paridade de 1:1, mas essa conversibilidade foi abandonada em 2002, permitindo que a moeda flutuasse livremente.
Em 2024, o peso argentino apresentou uma valorização real significativa, fortalecendo-se 44,2% nos primeiros 11 meses do ano em relação a uma cesta de moedas dos principais parceiros comerciais, ajustada pela inflação. Essa apreciação superou a de outras moedas, como a lira turca, que teve um ganho de 21,2% no mesmo período.
No entanto, essa valorização trouxe desafios. O Banco Central da Argentina enfrentou dificuldades para reconstruir suas reservas de moeda estrangeira, gastando dólares para manter o peso forte. Além disso, a rápida apreciação reduziu a competitividade das exportações argentinas, já que os preços em dólares aumentaram, tornando produtos locais menos atrativos no mercado internacional.
Em dezembro de 2023, após a eleição do presidente Javier Milei, o governo desvalorizou o peso em 54%, ajustando a taxa oficial de câmbio para 800 pesos por dólar, com uma meta de desvalorização mensal de 2%. Essa medida visava conter a inflação, que atingiu 117,8% em dezembro de 2024.
Atualmente, em janeiro de 2025, a taxa de câmbio oficial está em 1.000 pesos por dólar. Em relação ao real brasileiro (BRL), 1 real equivale a aproximadamente 171,78 pesos argentinos.
A economia argentina continua enfrentando desafios significativos, incluindo inflação elevada e flutuações cambiais. As políticas monetárias e fiscais implementadas buscam estabilizar a moeda e promover um ambiente econômico mais previsível para o futuro.
Dicas de câmbio
Trocar dinheiro na Argentina exige atenção para evitar perdas financeiras e aproveitar ao máximo sua viagem. Aqui estão algumas dicas essenciais para lidar com o câmbio no país:
- Escolha entre câmbio oficial e paralelo: A Argentina possui dois tipos de câmbio: o oficial e o paralelo, conhecido como “dólar blue”. O dólar blue, amplamente usado no mercado informal, oferece uma taxa mais vantajosa que a oficial. Antes de viajar, pesquise as taxas atualizadas para decidir o que é mais vantajoso.
- Evite trocar em aeroportos: As casas de câmbio nos aeroportos geralmente oferecem taxas desfavoráveis. Prefira fazer a troca em estabelecimentos confiáveis no centro das cidades ou com operadores conhecidos no mercado paralelo.
- Prefira dólares ou reais em espécie: O dólar americano é amplamente aceito e obtém as melhores taxas no câmbio paralelo. O real também é aceito, mas as taxas podem ser menos atrativas. Certifique-se de levar cédulas em bom estado, pois notas danificadas podem ser recusadas.
- Use cartões com cautela: Embora prático, o uso de cartões de crédito e débito pode ser desfavorável devido à aplicação do câmbio oficial e possíveis taxas internacionais. Para emergências, tenha um cartão habilitado para uso no exterior.
- Pesquise casas de câmbio confiáveis: Na dúvida, utilize plataformas como o “Western Union”, que oferece taxas competitivas. Pesquise recomendações locais para evitar fraudes.
- Evite grandes trocas de uma vez: Troque dinheiro gradualmente para evitar prejuízos com flutuações cambiais.
Com planejamento e atenção, você pode economizar e aproveitar sua viagem com tranquilidade.
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Perguntas frequentes
A moeda oficial da Argentina é o peso argentino (símbolo: $; código: ARS), introduzido em 1992 para substituir o austral.
O peso argentino é dividido em centavos, com cédulas que variam de 10 a 1.000 pesos e moedas de 1 a 10 pesos.
A desvalorização do peso reduz o poder de compra do salário mínimo, dificultando o acesso da população a bens e serviços essenciais, especialmente em contextos de alta inflação.
O “dólar blue” é uma cotação paralela do dólar americano, amplamente utilizada na Argentina. Ele oferece uma taxa de câmbio diferente da oficial, sendo atrativo para turistas e locais, mas requer cautela para evitar riscos.